Para que serve o sangue doado?

27 de junho de 2018

 
Acompanhamos, com recorrência na imprensa, campanhas de conscientização alertando sobre a necessidade de reposição de sangue nos bancos de doação. Também é muito comum receber e compartilhar mensagens instantâneas e de sensibilização para doar sangue e destiná-lo a algum familiar, colega de trabalho, amigo ou conhecido adoentado.
 
Mesmo com a difusão da internet e das redes sociais e do acesso ampliado à informação com qualidade, pouca gente sabe como se coleta o sangue, qual a sua “serventia” e como ele é processado. Para ampliar o entendimento, o Projeto de Navegação de Pacientes simplifica hoje todo esse processo.
 
PROCESSO SEGURO DE CENTRIFUGAÇÃO
Antes da transfusão sanguínea e de beneficiar seus receptores, todo sangue coletado nos bancos de doação passa por um processo seguro de centrifugação para separar os seus principais componentes (hemácias, plaquetas e plasma). Cada componente do sangue terá uma utilidade específica. As hemácias, por exemplo, são indicadas para tratar anemias e hemorragias agudas.
 
As plaquetas servem para repor os mesmos componentes que estão em baixa no organismo do receptor e são utilizadas para prevenir hemorragias e plaquetopenias, seja por falência medular ou seja por distúrbios associados à função plaquetária, transfusão maciça, dengue hemorrágica e outros.
 
E o plasma é indicado para tratar distúrbios de coagulação e púrpura trombocitopênica trombótica. Por meio de processo industrial, algumas substâncias do plasma também podem ser utilizadas na produção de medicamentos para tratamento de queimados, pacientes em terapia intensiva e de doenças como cirrose hepática, AIDS e hemofilia.
 
SANGUE: COMPONENTE VITAL E INSUBSTITUÍVEL
O sangue tem composição celular. É dividido em três grandes componentes já citados acima: hemácias, plaquetas e plasma, além de suas células de defesa, os leucócitos. Tem como principais funções: levar oxigênio e nutrientes para o corpo, defender o organismo contra infecções e participar da coagulação. Por isso, nada substitui a função do sangue no corpo humano.
 
Aqueles componentes coletados e centrifugados são distribuídos aos hospitais públicos e privados para atender cirurgias, casos de emergência e pacientes internados. Só para se ter ideia, uma bolsa de sangue pode ser dividida em até quatro componentes e pode beneficiar quatro pessoas diferentes. E, como o sangue não é produzido artificialmente, a corrente de solidariedade se torna cada vez mais necessária.
*Com informações do Blog da Saúde/Ministério da Saúde
 
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