Galeria

A Associação dos Amigos da Oncologia – AMO abraça a campanha nacional “Maio Vermelho” e aproveita a aproximação do 31 de maio – Dia Nacional de Combate ao Câncer de Boca – para chamar a atenção da população em geral sobre a importância da prevenção, da conscientização, da propagação de informação de qualidade e do diagnóstico inicial do câncer de cavidade oral.

Comumente representado pelo surgimento de lesões malignas em várias estruturas anatômicas, o câncer de boca ou de cavidade oral atinge os lábios, as gengivas, as bochechas, o palato (céu da boca) e a língua (principalmente em suas bordas e embaixo dela), além das glândulas salivares e da região da orofaringe.

ESTIMATIVAS
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer – o INCA, 530 mil casos novos de câncer de boca surgiram em todo o mundo no ano de 2020, sendo 373 mil em homens, o que corresponde a 70% do total de casos, sendo muito mais comum em homens do que em mulheres, acima dos 40 anos de idade.

Ainda segundo o Instituto Nacional, 15.100 casos novos são estimados para este ano em todo o Brasil, sendo 10.900 casos em homens e 4.200, em mulheres. Ao desconsiderar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cavidade oral é o quinto mais frequente nos homens na Região Nordeste do Brasil. Em Sergipe, por exemplo, 200 casos novos são esperados para o mesmo ano.

FATORES DE RISCO E SINTOMAS
O câncer de boca possui alguns fatores de risco preponderantes como o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a exposição ao sol sem proteção (risco para o câncer de lábio), o excesso de gordura corporal, a infecção persistente do HPV (relação maior para o câncer de orofaringe) e, não menos importante, alguns tipos de exposição ocupacional.

Os principais sinais e sintomas do câncer de cavidade oral são o surgimento de feridas que não cicatrizam por mais de 15 dias, sangramentos, rouquidão persistente, dificuldade de fala e de deglutição e caroços no pescoço. A consulta regular com dentista é necessária para prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de boca.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O principal método de diagnóstico do câncer de boca é o exame clínico realizado por um cirurgião-dentista capacitado. A avaliação minuciosa de todas as regiões da cavidade oral possibilita a identificação imediata de qualquer lesão maligna e a subsequente realização da biópsia.

Em regra, o tratamento de escolha de um paciente diagnosticado com câncer de boca é o cirúrgico e ele é feito por um cirurgião de cabeça e pescoço. Esse tratamento pode vir associado ou não a outros tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia, com acompanhamento de um médico oncologista clínico ou de um radio-oncologista.

Galeria