Setembro Dourado e Ação Infância e Vida alertam para o diagnóstico precoce da doença, segunda causa de morte de crianças e adolescentes
Paralelo ao Setembro Dourado, campanha que visa estimular o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, acontece a Ação Infância e Vida, uma parceria entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC). A campanha, que está no terceiro ano, também divulga informações sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e a importância do seu diagnóstico precoce.
A Ação Infância e Vida tem ainda como propósito arrecadar recursos para fortalecer o sistema de apoio e assistência à criança e ao adolescente com câncer em todas as regiões do Brasil. As doações podem ser feitas por meio da troca de pontos Dotz, “Ponto pra Você” e “Ponto pra sua Empresa” – através da Livelo e Smiles. Podem também ser realizadas doações em valores monetários, através da conta da CONIACC no BB –Agência: 2870-3 – Conta Corrente: 33.000-0.
O diretor da Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, José Caetano Minchillo, fala sobre a iniciativa: “A Ação Infância e Vida tem três eixos de atuação: doação às filiadas CONIACC para que possam apoiar os pacientes e suas famílias durante o período do tratamento; engajamento em iniciativas voluntárias nas Casas de Apoio e educação para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, com a divulgação dos sinais e sintomas da doença nos mais variados meios de comunicação, fazendo com que a informação chegue em todas as regiões do país. Tenho certeza que juntos podemos fazer a diferença na vida de muita gente na luta contra o câncer”.
A campanha Ação Infância e Vida vai de 15 de agosto a 15 de outubro, no entanto, os mecanismos de doação ficarão disponíveis após este período, com exceção da Smiles, que terá período determinado para doações: será de 25 a 29 deste mês de setembro. O cliente que trocar seus pontos por Smiles, recebe 60% de bônus e a Smiles doa à CONIACC 10% do que o cliente doou. Além disso, a cada 1 milhão de Dotz doados, serão repassados 10.000 à CONIACC.
“Esta é uma campanha que tem a dimensão do Brasil, porque envolve todas as agências, todos os funcionários, todas as pessoas que têm ligação com o banco. Todas elas estão imbuídas em divulgar sinais e sintomas do câncer infantojuvenil, em conscientizar, em desenvolver uma cultura de prevenção e também captar recursos para a CONIACC. Fazendo isso, a pessoa vai ajudar à instituição da sua região, já que os recursos são repassados para as 53 instituições filiadas”, esclarece Rilder Campos, presidente da CONIACC.
Mais detalhes da ação Infância e Vida: bb.com.br/infanciaevida
As doações podem ser realizadas através do link:
https://www2.bancobrasil.com.br/aapf/login.jsp…
Sinais e sintomas do câncer infantojuvenil
O diagnóstico tardio do câncer infantojuvenil está atrelado ao fato de os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil serem confundidos com outras doenças comuns à infância, alerta Teresa Fonseca, presidenta da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). É por isso que as campanhas Setembro Dourado e Ação Infância e Vida reforçam sintomas aos quais a família deve ficar alerta, como febre persistente, surgimento de caroços, dores ósseas, vômitos, hematomas, entre outros.
Teresa Fonseca chama a atenção para características como palidez progressiva, inchaços que provocam dificuldades de andar, manchas roxas ou sangramentos em locais que não são de traumas – principalmente nos membros inferiores e superiores, alterações no equilíbrio, na visão, no andar, presença de ínguas frequentes. Diante desses sintomas, alerta Teresa Fonseca, é importante que a criança seja avaliada por um médico.
“A família deve também prestar atenção a sintomas que não existiam antes, como convulsões, alterações nos olhos como estrabismo, perda de peso importante sem explicação. São sinais que precisam ser investigados, assim como o comportamento da criança que deixa de brincar e só quer ficar deitada. “Estes são sintomas que podem ser câncer”, esclarece Teresa Fonseca.
O câncer infantojuvenil é a segunda causa de morte na faixa etária entre 01 e 18 anos, perdendo apenas para fatores externos, como acidentes. A taxa de cura no Brasil, segundo a SOBOPE, é aquém do almejado: são 13 mil novos casos/ano de câncer infantojuvenil no país, com uma média de 48% de cura.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. “Uma criança que tem a doença diagnosticada precocemente, pode ser tratada de forma menos invasiva, com a possibilidade de ter menos sequelas e mais qualidade de vida”, reforça Rilder Campos, presidente da CONIACC.
Mais informações no site: setembrodourado.org.br.