Você sabia que o Sistema Único de Saúde – SUS possui Serviços de Atenção às Pessoas Ostomizadas? Esses serviços são como unidades de saúde especializadas que desenvolvem diversas ações de reabilitação para a assistência às pessoas com estoma e que apresentam equipe multiprofissional, equipamentos e instalações adequadas integrados aos centros de saúde.
De acordo com o Manual dos Direitos do Paciente com Câncer do Instituto Oncoguia, as ações de reabilitação incluem orientações para o autocuidado, a prevenção, o tratamento de complicações no estoma, a capacitação de profissionais e o fornecimento de equipamentos, coletores de proteção e de segurança como bolsas coletoras, barreiras protetoras de pele sintética e coletor urinário.
PESSOA OSTOMIZADA
Em geral, apenas profissionais da saúde e familiares de pacientes entendem o que é uma pessoa ostomizada. Para didatizar e transmitir conhecimento, o projeto Navegação de Pacientes considera importante explicar, ao passo que também informa a disponibilização do serviço de atenção nos hospitais públicos.
Sendo assim, ostomizada é a pessoa que se submeteu a uma intervenção cirúrgica para fazer no seu próprio corpo uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior seja para saída de fezes ou urina, ou seja para auxiliar na respiração ou na alimentação. Essa abertura no corpo recebe o nome de estoma.
ESTOMIA
Estomia é o nome da cirurgia que cria o estoma, que nada mais é que um orifício aberto no abdômen (neste caso com uso de bolsa coletora) ou na traqueia, para permitir comunicação com o exterior.
Existem, portanto, quatro tipos de procedimentos: estomias intestinais (colostomia e ileostomia) para eliminação do conteúdo fecal; estomias urinárias (urostomia) para drenagem da urina; gastrostomia para comunicação do estômago com o meio exterior a fim de suplementar a alimentação; e a traqueostomia para comunicação da luz traqueal com o meio exterior a fim de melhorar o fluxo respiratório.
*Fonte: Instituto Oncoguia
